terça-feira, 4 de junho de 2013

Assine a petição do Avaaz.org para regulamentação da profissão de Ecólogo


O Projeto de Lei nº 3809, de 2008 - PL 3809/08 dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão do ecólogo e já teve parecer do Relator Dep. André Moura, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e do substitutivo 2 da CTASP. Apesar da aceitação do mercado de trabalho, os ecólogos enfrentam barreiras significativas na atuação profissional por estarem impedidos de se registrar em um conselho de classe, exclusivo para profissões regulamentadas, impedindo assim a emissão de ARTs. Tal fato frequentemente exclui injustamente o ecólogo de uma série de oportunidades condizentes com seu perfil de formação, impedindo-o de atuar de modo pleno, o que representa sério prejuízo à toda classe profissional e à sociedade. Aprovar o PL 3809/2008 é fazer justiça a uma classe profissional séria e comprometida com o desenvolvimento do país, com mais de 35 anos de história. Basta clicar no seguinte endereço.

http://www.avaaz.org/po/petition/Regulamentacao_do_exercicio_da_profissao_de_Ecologo/?fMlzLeb&pv=2 



Ecólogos lutam pelo exercício


 regulamentado da profissão



Profissionais da área querem regulamentação da 

prática, já que o curso de graduação existe desde 1976




Na próxima quarta-feira, junto com o Dia Mundial do Meio Ambiente, é também Dia Mundial da Ecologia. No Brasil, apesar de os Ecólogos - profissional com formação multidisciplinar reconhecida pelo MEC, com curso de graduação em Ecologia oferecido desde 1976 por 10 universidades – a regulamentação do exercício desta profissão ainda não existe, mesmo com mais de 4 mil alunos cursando a graduação no Brasil.
Apesar da aceitação do mercado de trabalho, os ecólogos enfrentam barreiras significativas na atuação profissional por estarem impedidos de se registrar em um conselho de classe, exclusivo para profissões regulamentadas. Tal fato frequentemente exclui injustamente o ecólogo de uma série de oportunidades condizentes com seu perfil de formação, impedindo-o de atuar de modo pleno, o que representa sério prejuízo a toda classe profissional e à sociedade.
Em função disso, eles estão em campanha para que o Projeto de Lei nº 3809, de 2008 - PL 3809/08, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão do ecólogo, seja aprovado. Ele já teve parecer do relator, o deputado André Moura, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e do substitutivo 2 da CTASP. Para tanto, há uma petição que pode ser assinada para pedir essa aprovação. Basta clicar no seguinte endereço.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Xingu


Após 1 ano sem ir ao cinema, fiz a melhor escolha. Xingu. Desde sábado não paro de pensar no filme. Emocionada e incomodada. Hj me deparo com o texto de uma jornalista que conseguiu traduzir meus sentimentos desde então. Somos platéia, não nos aprofundamos em nada. Trabalho numa secretaria de estado e me sinto coadjuvante. Deveria poder fazer mais.  Ás vezes é bom se sentir assim para refletir sobre o que realmente importa.
Percebi que deixei de me indignar com algumas coisas.Ou pelo menos passar a achar que eram comuns. Texto que nos primeiros parágrafos conseguiu  expressar o que eu venho sentindo depois de ver o filme. 

http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2012/04/volta-do-brasil-grande-que-pensa-pequeno.html

quinta-feira, 5 de abril de 2012

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Internacionalização da Amazônia

Texto que já recebi diversas vezes por e-mail, não sei se é verídico mas vale a idéia nele contida!


Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado
sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi à resposta do Sr.Cristovam Buarque:

“De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro lutarei para que a Amazônia
seja nossa. Só nossa! ’’

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Madeira Legal

sábado, 17 de janeiro de 2009

"Cinema com Pipoca"

Enfim, o lançamento do livro de Euclides Sandoval acontece dia 21.01.09 às 20:30. O evento acontece no Cine Atibaia.
Consultem a programação do Festival Internacional do Audiovisual no site: http://www.atibaia.sp.gov.br/festival_audiovisual.htm

Aproveitem!!!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Por que não os ecólogos?


A edição do Diário Oficial da União do dia 4 de agosto traz uma notícia boa e outra má.

A boa nova é para os oceanógrafos: o projeto de lei que regulamenta sua profissão, aprovado pelo Congresso Nacional, foi sancionado pelo Presidente da República, transformando-se na Lei 11.760.A má notícia veio para os ecólogos: o projeto de lei que regulamentava sua profissão, aprovado pelo Congresso Nacional no mesmo dia e na mesma sessão, foi vetado. Por que os oceanógrafos e não também os ecólogos, se ambas as profissões têm méritos e configuram campos reconhecidos de formação acadêmica e atuação profissional?

A Ecologia, ciência que estuda as interações dos seres vivos entre si e com seu meio físico, está definida em literatura desde o século XIX. Em 1870, o naturalista alemão Ernest Haeckel a conceituou pela primeira vez. Numa palavra, ele disse, "ecologia é o estudo das complexas inter-relações, chamadas por Darwin de condições da luta pela vida". É fácil perceber a atualidade estratégica dessa ciência e a premência de profissionais da área, em tempos de adaptação da humanidade a situações-limite provocadas por intensa degradação ambiental. Entretanto, após tantos anos de luta, os ecólogos continuarão sofrendo restrições no mercado de trabalho, sem acesso ao pleno exercício profissional, por falta de regulamentação. É lamentável.

No Brasil, o primeiro curso de Ecologia foi criado em 1976, na UNESP de Rio Claro, no Estado de São Paulo. Hoje há seis cursos de graduação em todo o País e cerca de mil ecólogos formados. Isso sem contar os mestrados e doutorados existentes em várias universidades e institutos de pesquisa de ponta.

O veto, sugerido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, alega que o projeto não prevê regras para a fiscalização da profissão, não define com exatidão o campo de atuação profissional específico e não estabelece quais outros profissionais poderiam compartilhar as mesmas atribuições definidas para o ecólogo. A referência à ausência de definição do "campo de atuação profissional específico do Ecólogo" é, no meu entender, equivocada. O projeto deveria ser elogiado por não estabelecer reserva de mercado, ou seja, atribuições que só podem ser exercidas pelo ecólogo e por nenhum outro profissional.Esse tipo de alegação esconde certo desconhecimento das atividades na área ambiental. O artigo primeiro do projeto refere-se à formação interdisciplinar como característica fundamental da profissão e esse conceito não é bem compreendido pelas áreas mais tradicionais de atuação. Falta ao veto uma visão adequada da natureza da profissão de ecólogo e outras que pertencem a um universo de formação interativa e têm áreas mais extensas de superposição, porém, sem perder suas especificidades. Assim como a transversalidade é uma característica indispensável para a política ambiental, a interdisciplinaridade e a formação integradora são fundamentais para quem pensa, elabora e executa essa política. Quanto às regras para a fiscalização do exercício da profissão, são uma questão atinente à regulamentação da Lei pelo Poder Executivo, através de Decreto a ser editado oportunamente pelo Presidente da República. O projeto original, em seus artigos 3º e 4º, atribuía essa responsabilidade ao Conselho Federal de Biologia. No entanto, esses dispositivos foram suprimidos na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, da Câmara dos Deputados, pois "após a promulgação da Emenda Constitucional n.º 32, tal conteúdo passou a ser de competência do Executivo, pela via do decreto, ou seja, não havendo despesas, nem mesmo se trata de matéria reservada à lei".O veto dá a entender, ainda, que o projeto deveria estabelecer quais outros profissionais poderiam exercer cada uma das 13 atribuições listadas como não exclusivas do ecólogo. Seria excessivo e temerário fazê-lo. Qualquer esquecimento implicaria a supressão de atribuições de outros profissionais igualmente importantes. O interessante é que ambos os projetos - o dos ecólogos e o dos oceanógrafos - não apontam um órgão fiscalizador, não definem com exatidão o campo de atuação profissional específico nem indicam as demais profissões que poderão exercer atribuições comuns. Para os oceanógrafos (e para muitas outras profissões já regulamentadas) essas questões não se constituíram em óbice à sanção. No caso dos ecólogos, serviram indevidamente de argumento para o veto.

Enfim, o veto à regulamentação da profissão de ecólogo foi um erro de repercussões muito negativas. Na área internacional, será difícil explicar porque um país com as características do Brasil trata tão mal um campo que deveria ser incentivado com prioridade. Imagino também o impacto que isso terá na disposição dos jovens em abraçar um ramo da ciência que lhes parece relevante e atraente, mas sequer recebe o abrigo de uma regulamentação profissional.Caberá agora ao Congresso corrigir este equívoco. Aliás, está em tempo de o próprio Executivo reconhecer que errou e ajudar a encontrar a porta de saída.

Marina Silva é professora secundária de História, senadora pelo PT do Acre e ex-ministra do Meio Ambiente.