Fico tremendamente impressionado com a crueldade de muitos moradores de Rio Claro-SP. Moro na cidade há 5 anos e são muitos os casos de assassinatos de animais de estimação por aqui relatados.
No início, em 2002, fiquei surpreso com o envenenamento de um labrador, lindo e ainda filhote (porém muito grande) de estudantes do curso da Ecologia. Com o passar do tempo fui acreditando que o problema era pontual e girava em torno dos estudantes da Unesp, que já não eram muito bem aceitos por vários moradores do bairro Bela Vista, e arredores (vila Alemã, Vila Indaiá, etc...) pois os casos se multiplicavam entre eles.
Em 2005, uma amiga teve sua cachorra (Mel) envenenada na garagem de sua casa na Vila Alemã. Senti mais ainda essa perda pois a Mel havia morado comigo por um ano.
No fim do ano passado, estava morando em minha quarta casa, na Vila Indaiá há um ano, quando uma cachorra (Belinha) de uma república feminina vizinha foi cruelmente envenenada, provavelmente com pedaços de cacos de vidro. A cachorra estava amamentando 5 filhotes com 30 dias de vida. Como eramos (eu e minha namorada), junto com essa república, os únicos moradores estudantes, de aluguel, não rioclarense e "de passagem" por ali, fiquei extremamente preocupado e suspeitando que meus cães, Dara e Yang, seriam as próximas vítimas.
Dito e feito!!! no fim de semana seguinte, um senhor, já bem senhor, com mais de 80 anos, morador quase em frente a minha ex-casa, veio me chamar para me contar uma história sem nexo. Dizia ele que no dia anterior, um motoqueiro, de preto (por inteiro: roupas, moto e capacete) veio até sua casa, tocou a campainha e o chamou para perguntar se os MEUS cachorros eram dele, pois ele (motoqueiro) irira matar aquela cachorra cinza (minha weimaraner Dara)!!! e que havia matado a da vizinha (Belinha) na semana anterior!!! Com toda generozidade do mundo, meu bom vizinho veio me avisar da ameaça!!!
Para piorar a Dara estava com 7 filhotes com 30 dias de vida...
Tomei algumas providencias de segurança, não houve mortes e mudei-me de casa. Dessa vez fui para bem longe do raio de estudantes da Unesp.
Com o passar do tempo fui constatando que indíce de assassinatos de cães e gatos em Rio Claro é altíssimo, parece mesmo cultural!
O ano mudou, vida nova, casa nova mas problemas antigos. Meu amigo morador da Bela Vista, contou-me que próximo ao "horto", em sua rua, haviam matado mais de um cachorro e alguns gatos. Ele e sua namorada estavam aterrorizados com o fato de poder perder a Lara, sua labradora (sua namorada era dona da Mel, que morreu em 2005).
Agora, hoje, o mês de janeiro mal acabou e um amigo meu relata que no bairro de Santana, onde fica o outro campus da Unesp, recebeu uma carta redigida a mão, assinada em nome de todos os vizinhos. A carta estava endereçada ao pai de sua namorada, dono e morador da casa, e dizia absurdos e que o cachorro (Kaium) seria assassinado, e pior, declarava ser o assassino do seu gato, morto há 2 meses.
Basta!!! já é demais!!! não temos liberdade nem dentro de nosssas casas!!! A casa deve ter próximo de 1.000 metros de área, o cachorro quase não late, nunca sai na rua e quando sai é na coleira!!!
Relatei casos de cães mas conheço alguns de assassinatos de gatos, sendo estes mais frequentes ainda pois, em geral, a antipatia e intolerância por eles é maior.
Todos os casos já ouvidos de ameaças ou fatos consumados sempre tem um grande suspeito, perguntando à vizinhança, outros casos consumados de crueldades sempre vem à tona. O problema são as faltas de ações e de provas. As pessoas sentem-se de mãos atadas e não sabem como agir. A vizinhança é conivente. A Polícia muitas vezes mal quer fazer B.O. (como no caso do Kaium) e mal orientam ou dão apoio, até mesmo o Grupo de Apoio de Defesa dos Animais (GADA) mostrou-se pouco eficiente nesses caos.
Qual será a solução?? Até mesmo os maiores cristãos pensam em agir na mesma moeda, vingando-se dos "suspeitos"! Felizmente, a grande maioria se resigna e suporta as injustiças.
Acredito que o mínimo a ser feito seria um levantamento bem criterioso dos casos de assassinatos de animais de estimação envolvendo veterinários, administração pública e a polícia. A partir daí, conhecendo a magnitude deste problema social, tomar ações para concientizar a população, afim de punir os culpados, minimizar ou acabar de uma vez por todas com esta barbárie que se mostra arraigada na comunidade rioclarense.
No início, em 2002, fiquei surpreso com o envenenamento de um labrador, lindo e ainda filhote (porém muito grande) de estudantes do curso da Ecologia. Com o passar do tempo fui acreditando que o problema era pontual e girava em torno dos estudantes da Unesp, que já não eram muito bem aceitos por vários moradores do bairro Bela Vista, e arredores (vila Alemã, Vila Indaiá, etc...) pois os casos se multiplicavam entre eles.
Em 2005, uma amiga teve sua cachorra (Mel) envenenada na garagem de sua casa na Vila Alemã. Senti mais ainda essa perda pois a Mel havia morado comigo por um ano.
No fim do ano passado, estava morando em minha quarta casa, na Vila Indaiá há um ano, quando uma cachorra (Belinha) de uma república feminina vizinha foi cruelmente envenenada, provavelmente com pedaços de cacos de vidro. A cachorra estava amamentando 5 filhotes com 30 dias de vida. Como eramos (eu e minha namorada), junto com essa república, os únicos moradores estudantes, de aluguel, não rioclarense e "de passagem" por ali, fiquei extremamente preocupado e suspeitando que meus cães, Dara e Yang, seriam as próximas vítimas.
Dito e feito!!! no fim de semana seguinte, um senhor, já bem senhor, com mais de 80 anos, morador quase em frente a minha ex-casa, veio me chamar para me contar uma história sem nexo. Dizia ele que no dia anterior, um motoqueiro, de preto (por inteiro: roupas, moto e capacete) veio até sua casa, tocou a campainha e o chamou para perguntar se os MEUS cachorros eram dele, pois ele (motoqueiro) irira matar aquela cachorra cinza (minha weimaraner Dara)!!! e que havia matado a da vizinha (Belinha) na semana anterior!!! Com toda generozidade do mundo, meu bom vizinho veio me avisar da ameaça!!!
Para piorar a Dara estava com 7 filhotes com 30 dias de vida...
Tomei algumas providencias de segurança, não houve mortes e mudei-me de casa. Dessa vez fui para bem longe do raio de estudantes da Unesp.
Com o passar do tempo fui constatando que indíce de assassinatos de cães e gatos em Rio Claro é altíssimo, parece mesmo cultural!
O ano mudou, vida nova, casa nova mas problemas antigos. Meu amigo morador da Bela Vista, contou-me que próximo ao "horto", em sua rua, haviam matado mais de um cachorro e alguns gatos. Ele e sua namorada estavam aterrorizados com o fato de poder perder a Lara, sua labradora (sua namorada era dona da Mel, que morreu em 2005).
Agora, hoje, o mês de janeiro mal acabou e um amigo meu relata que no bairro de Santana, onde fica o outro campus da Unesp, recebeu uma carta redigida a mão, assinada em nome de todos os vizinhos. A carta estava endereçada ao pai de sua namorada, dono e morador da casa, e dizia absurdos e que o cachorro (Kaium) seria assassinado, e pior, declarava ser o assassino do seu gato, morto há 2 meses.
Basta!!! já é demais!!! não temos liberdade nem dentro de nosssas casas!!! A casa deve ter próximo de 1.000 metros de área, o cachorro quase não late, nunca sai na rua e quando sai é na coleira!!!
Relatei casos de cães mas conheço alguns de assassinatos de gatos, sendo estes mais frequentes ainda pois, em geral, a antipatia e intolerância por eles é maior.
Todos os casos já ouvidos de ameaças ou fatos consumados sempre tem um grande suspeito, perguntando à vizinhança, outros casos consumados de crueldades sempre vem à tona. O problema são as faltas de ações e de provas. As pessoas sentem-se de mãos atadas e não sabem como agir. A vizinhança é conivente. A Polícia muitas vezes mal quer fazer B.O. (como no caso do Kaium) e mal orientam ou dão apoio, até mesmo o Grupo de Apoio de Defesa dos Animais (GADA) mostrou-se pouco eficiente nesses caos.
Qual será a solução?? Até mesmo os maiores cristãos pensam em agir na mesma moeda, vingando-se dos "suspeitos"! Felizmente, a grande maioria se resigna e suporta as injustiças.
Acredito que o mínimo a ser feito seria um levantamento bem criterioso dos casos de assassinatos de animais de estimação envolvendo veterinários, administração pública e a polícia. A partir daí, conhecendo a magnitude deste problema social, tomar ações para concientizar a população, afim de punir os culpados, minimizar ou acabar de uma vez por todas com esta barbárie que se mostra arraigada na comunidade rioclarense.
3 comentários:
Parabens pelo voso trabalho.Já tem um link no meu blogue BioTerra.
Espero que também o apreciem.
Abraços (Portugal)
Joao Soares
Adoro Rio Claro! ...Incrivel! já era assim em 1978... Creio num ter nada a ver com o povo da Unesp,não.Presenciei fatos iguais em outros bairros e em Campinas...todos a ver com caco de vidro em bolinhas de carne. E,não generalize,jovem. Meu coração é Rioclarence apesar de tudo que aí sofri. Mas, também fui incrivelmente feliz... Aí eu vivi mesmo... O antes e o depois de Rio Claro... são só o antes e o depois.Vila Indaiá o céu do paraíso.
olá...infelizmente ja sofri com isso tb e sou de Rio Claro... como é dificil perder um pqno por causa da crueldade de vizinhos...
como disseste não temos nem mais liberdade em nossas casas...
é a mentalidade de Rio Claro
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