segunda-feira, 31 de julho de 2006

O sangue das crianças de Gaza e do Líbano


A Carta do professor e escritor Boaventura de Souza Santos, endereçada ao seu amigo judeu Frank, demonstra as injustiças cometidas contra o povo árabe, principalmente os palestinos. É muito importante ler com toda atenção, para entender quem, realmente, estimula atos terroristas, estimulado pelos Estados Unidos de Bush.
Walter Miranda.

carta a Frank Boaventura De Sousa Santos*

Escrevo-te esta carta com o coração apertado. Deixo a análise fria para a razão cínica que domina o comentário político ocidental. És um dos intelectuais judeus israelitas - como te costumas classificar para não esquecer que um quinto dos cidadãos de Israel são árabes - mais progressistas que conheço.Aceitei com gosto o convite que me fizeste para participar no Congresso que estás a organizar na Universidade de Telavive. Sensibilizou-me sobretudo o entusiasmo com que acolheste a minha sugestão de realizarmos algumas sessões do Congresso em Ramalah.Escrevo-te hoje para te dizer que, em consciência, não poderei participar no congresso. Defendo, como sabes, que Israel tem direito a existir como país livre e democrático, o mesmo direito que defendo para o povo palestiniano. "Esqueço" com alguma má consciência que a Resolução 181 da ONU, de 1947, decidiu a partilha da Palestina entre um Estado judaico (55% do território) e um Estado palestiniano (44%) e uma zona internacional (os lugares santos: Jerusalém e Belém) para que os europeus expiassem o crime hediondo que tinham cometido contra o povo judaico. "Esqueço" também que, logo em 1948, a parcela do Estado árabe diminuiu quando 700.000 palestinianos foram expulsos das suas terras e casas (levando consigo as chaves que muitos ainda conservam) e continuou a diminuir nas décadas seguintes, não sendo hoje mais de 20% do território.Ao longo dos anos tenho vindo a acumular dúvidas de que Israel aceite, de facto, a solução dos dois Estados: a proliferação dos colonatos, a construção de infra-estruturas (estradas, redes de água e de electricidade), retalhando o território palestiniano para servir os colonatos, os check points e, finalmente, a construção do Muro de Sharon a partir de 2002 (desenhado para roubar mais território aos palestinianos, os privar do acesso à água e, de facto, os meter num vasto campo de concentração). As dúvidas estão agora dissipadas depois dos mais recentes ataques na faixa de Gaza e da invasão do Líbano. E agora tudo faz sentido. A invasão e destruição do Líbano em 1982 ocorreu no momento em que Arafat dava sinais de querer iniciar negociações, tal como a de agora ocorre pouco depois do Hamas e da Fatah terem acordado em propor negociações. Tal como então, foram forjados os pretextos para a guerra. Para além de haver milhares de palestinianos raptados por Israel (incluindo ministros de um governo democraticamente eleito), quantas vezes no passado se negociou a troca de prisioneiros?Meu Caro Frank, o teu país não quer a paz, quer a guerra porque não quer dois Estados. Quer a destruição do povo palestiniano ou, o que é o mesmo, quer reduzi-lo a grupos dispersos de servos politicamente desarticulados, vagueando como apátridas desenraizados em quadrículos de terreno bem vigiados.Para isso dá-se ao luxo de destruir, pela segunda vez, um país inteiro e cometer impunemente crimes de guerra contra populações civis. Depois do Líbano, seguir-se-á a Síria e o Irão. E depois, fatalmente, virar-se-á o feitiço contra o feiticeiro e será a vez do teu Israel. Por agora, o teu país é o novo Estado pária, exímio em terrorismo de Estado, apoiado por um imenso lobby comunicacional - que sufocantemente domina os jornais do meu país - com a bênção dos neoconservadores de Washington e a vergonhosa passividade a União Europeia.Sei que partilhas muito do que penso e espero que compreendas que a minha solidariedade para com a tua luta passa pelo boicote ao teu país. Não é uma decisão fácil. Mas crê-me que, ao pisar a terra de Israel, sentiria o sangue das crianças de Gaza e do Líbano (um terço das vítimas) enlamear os meus passos e embargar-me a voz.

Coluna Visão - 27 de Julho de 2006

* Boaventura de Sousa Santos é Professor Catedrático da Faculdade deEconomia da Universidade de Coimbra e Distinguished Legal Scholar daFaculdade de Direito da Universidade de Wisconsin-Madison. É igualmente Director do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e Director do Centro de Documentação 25 de Abril da mesma Universidade.

domingo, 30 de julho de 2006

pavimentaçمo da estrada da FEENA

Estão pavimentando a estrada principal da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (FEENA). Esta estrada, para quem não conhece o "Horto" de Rio Claro, tem aproximadamente 2 km por uns 10 de largura (um chute mesmo) e liga a entrada da floresta (próximo ao shopping) à área de visitação pública propriamente dita, que fica nas proximidades do lago que desagua o corrigo ibitinga. Ao conversar com alguns funcionários da guarita recebi informações de que a obra de pavimentação faz parte de investimento oriundo de entidades privadas (talvez dívidas com o governo do estado).
Fiz uma busca na internet para saber se encontrava maiores informações mas só encontrei no site da Cetesb (
www.cetesb.sp.gov.br/noticentro/2005/08/03_feena.htm) um artigo de agosto de 2005 sobre o projeto de revitalização da FEENA, onde incluia "entre outros, as reformas do museu e do seu entorno, restaurações arquitetônicas e do Complexo do Viveiro de Mudas, além da reestruturação das vias de acesso e da rede elétrica primária e da criação do estacionamento totalizam R$ 7,7 milhões".

Não sei se é exatamente o caso mas mesmo que não seja preciso indagar:
Porque investir na pavimentação da estrada se:
- todas as outras obras citadas e ainda outras são mais urgentes e importantes?
- a obra descaracteriza o local e com o valor da mesma é possível fazer manutenção na estrada, que é de baixa declividade e bem batida (apesar de eu não ser engenheiro para sacar isso), para o resto da eternidade?
- há possibilidade de aumento da velocidade dos carros (muitos já andavam em alta velocidade) e causar atropelamento de seres humanos e animais que se utilizam da pista?
- com a impermeabilização do solo há possibilidade de alagamento e deterioração da estrada estadual (ou municipal, não sei) que passa ao lado dela?
Ainda gostaria de saber se a população que se utiliza da FEENA foi consultada. Devem restar mais questionamentos. Vou tentar consultar alguém do Instituto Florestal na própria FEENA, caso eles ou algum leitor desse blog puder saná-los, serei grato.

Exploração Ilegal?


Dentro do assunto "FEENA", tenho andado de bike perto da "antena" e encontrei muitas áreas de eucalipto "devastadas", onde alguns talhões foram completamente retirados e ainda uma "Van", um pequeno trator e algumas pessoas em atividade de corte. Gostaria que me esclarecessem se isto é parte de manejo florestal responsável ou corte de madeira ilegal.

quinta-feira, 27 de julho de 2006

visita do botânico Peter Raven ao Brasil


O botânico Peter Raven visitou o Brasil para participar do simpósio “Revisão da Flora Brasileira: Desafios e Oportunidades”, realizado em Florianópolis entre 19 e 21 de julho.
O botânico discutiu com pesquisadores brasileiros, ingleses, franceses e alemães a formação de um banco de informações eletrônico sobre a flora brasileira.
Raven é autor do livro Biologia Vegetal, leitura obrigatória para seleção de qualquer programa de pós-graduação em Botânica do país. É um ótimo livro, Raven é ótimo pesquisador e sua carreira vai muito além do seu livro.
Em sua entrevista à agencia fapesp, divulgada abaixo, apesar de respostas inteligentes, Raven não falou nada a mais do que o Jornalista Washington Novaes (reporter ECO/TV Cultura) e muitos outros pesquisadores nossos alardeiam semanalmente em todas as mídias, simpósios, congressos científicos ou não. Já possuimos conhecimento suficiente ao menos do que não seguir para a conservação do meio ambiente, do Planeta, falta interesse e ação para mudar o que é preciso...

Agência FAPESP - Existe um modelo eficaz para a conservação do ambiente?
Peter Raven - Para um mundo sustentável, devemos ficar atentos simultaneamente aos níveis da população, de consumo e de tecnologia. Os três fatores são importantes para que o ambiente possa ser sustentável e para que a biodiversidade seja conservada. É óbvio que o número de pessoas no mundo tem importância fundamental, mas os níveis de consumo por indivíduo e os tipos de tecnologia usados são ainda mais importantes. Muitos países estão tentando seguir o exemplo dos Estados Unidos, da Europa, do Japão e de outras nações industrializadas, em que a perda de sustentabilidade só pode aumentar. Melhor seria se tentassem desenvolver tecnologias mais sustentáveis, que já estão sendo usadas, como fontes de energia que não geram carbono.

Agência FAPESP - O Brasil é um desses países?
Raven - Quero enfatizar que existe uma enorme oportunidade para o Brasil, neste momento, pensar muito cuidadosamente em melhores maneiras de consumir energia, oferecendo às pessoas o que elas querem e precisam, evitando simplesmente copiar de outros países modelos já insustentáveis.

Agência FAPESP - O Banco Mundial estima que a população dos países em desenvolvimento chegará a 8,8 bilhões de pessoas em 2050. Qual será o impacto importante desse crescimento populacional?
Raven - Não é apenas o aumento da população que produzirá impactos sobre o ambiente. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a população dos Estados Unidos cresceu em 140 milhões de pessoas, que consomem cerca de 30 vezes o padrão médio dos habitantes das nações em desenvolvimento. Se você multiplicar 140 milhões por 30, verá um resultado muito próximo da população de todo o mundo em desenvolvimento. O consumo e os tipos de tecnologias usadas é que produzem impacto. O problema é que estamos além da sustentabilidade. Usamos, continuamente, cerca de 120% do que o mundo produz. Em 1970, usávamos perto de 70%.

Agência FAPESP - O que mais é possível fazer?
Raven - É preciso prestar atenção a outros aspectos, como a estruturação das cidades para que as pessoas tenham uma vida melhor e a organização do trabalho e de um sistema de transporte adequado. Esse planejamento deve incluir uma agricultura sustentável e um equilíbrio entre a quantidade de terra destinada à produção de fontes de energia, como a cana-de-açúcar, e ao plantio de alimentos.

Agência FAPESP - Como a taxonomia pode contribuir para a sustentabilidade? Raven - Dependemos muito do conhecimento sobre sistemas vivos para produzir sustentabilidade. Identificamos e nomeamos 1,6 milhão de espécies de plantas, animais, fungos e microrganismos, ou seja, um sexto das espécies existentes no mundo, mas a grande maioria ainda é muito pouco conhecida. No Brasil, há entre 30 mil e 32 mil espécies registradas atualmente e muitos milhares a serem descobertos. Muitas estão em até três coleções no mundo, mas isto não significa que exista um conhecimento profundo sobre elas. Na era da biologia molecular, decifrar seus genomas permitirá uma avaliação precisa do que é necessário para construir a sustentabilidade, particularmente sobre as espécies com importância econômica. Precisamos aprender a usá-las, apreciá-las e conservá-las, pois elas são essenciais para o sistema como um todo.

Agência FAPESP - Poderia falar sobre seu trabalho como consultor do Vaticano para assuntos do meio ambiente? Raven - Desde 1990 sou membro da Academia Pontifícia de Ciências do Vaticano, um grupo de 80 cientistas de diversos países que informa o papa sobre questões ligadas à ciência. Carlos Chagas Filho, o famoso cientista brasileiro, foi o presidente da Academia por mais de 15 anos, até 1988.

quarta-feira, 26 de julho de 2006

Quem é o vovô Euclides Sandoval?

Sou inquieto, distante e apaixonado
Impulso de apropriação de pensamentos e sentimentos... Meu principal ofício, hoje, é escrever e produzir arte, com todas as minhas limitações. Esse ofício me tem. Mas também meu ofício é viver na relação com pessoas queridas, das mais às menos próximas. Experiências criativas acontecem nesses encontros de artes visuais, cênicas e pedagógicas, mais do que nas familiares. A literatura, como base de operações, essencialmente centrada em mim. Opiniões e erros, no que possuo de mais pessoal e sincero. Ser sincero implica no fato autobiográfico. Há um comovedor que se realiza pouco. Eu me sigo quando não me torno invisível, para não intoxicar. Gostaria de ser mais nutritivo. Por vezes contorno a tendência professoral, que chega a dificultar a aproximação dos outros.

Postado por Euclides Sandoval em seo blog(http://ipansotera.zip.net) em 03/04/2006.

amarguras da eleição

To de saco cheio.
Todo dia tem pesquisa nova sobre os candidatos a eleição, muita gente deve ganhar dinheiro com isso... Em ano de eleição, comenta-se muito sobre o ato nobre de votar, de exercer a cidadania, sobre a oportunidade do sujeito influenciar e atuar nas deliberações coletivas e na história de seu país. Nos primeiros meses do ano, época em que se encerrou o prazo para tirar título de eleitor (03 de maio), foram produzidos alguns comerciais incentivando os jovens entre 16 e 18 anos, época em que o voto é facultativo, a tirarem seu título de eleitor. O voto é bom e uma conquista importante de nosso povo, garantida na constituição federal, isso não se discute. Só que me sobram algumas inquietações:

Porque nos resultados das pesquisas eleitorais os votos brancos e nulos saem somados juntos?? São a mesma coisa? Muitos devem pensar que sim, pois são feitas por instituições sérias e divulgadas no Jornal Nacional...
será um mero descuido desses “datafolhas” da vida? Aliás, porque não existe tecla de “NULO” na urna eletrônica mas existe a de “BRANCO”? Dessa vez o descuido fica por conta do Supremo Tribunal Eleitoral...?...?...
também nunca vi uma campanha informativa sobre esses tipos de votos...
Eu pensava que se votasse em BRANCO, meu voto, no final das contas iria para o candidato ou partido com maior números de votos, portanto estaria dizendo ao nosso povo: “tanto faz, são todos iguais, votei porque fui obrigado, sei lá, não to nem aí...”. Por outro lado, achava que se votasse NULO minha mensagem seria: “não concordo com nenuhm desses candidatos, não aceito seu histórico de vida política, suas propostas e gostaria que implantasse outro sistema de governo ou ainda se realizasse novas eleições com novos candidatos...”
Devo estar enganado!!!
Porque o tempo dos políticos na TV é diferente? No programa roda viva o Candidato Cristovam Buarque disse que se tivesse mais tempo não teria dinheiro para a propaganda. Será que ele prefere assim?
Aíás, esse ano serão 20 bilhões de reais de gastos declarados nas campanha de cerca de vinte mil candidatos em todo o país? Que tristeza...acho que não preciso nem comentar.
E o nível de escolaridade dos candidatos? tem "uns nego lá que só sabe lê e escrevê" e metade dos candidatos a deputado só possuem segundo grau de escolaridade. Acho ensino médio muito pouco e até contraditório, ainda mais nesse país onde a educação superior virou comércio, é tratada como negócio e os responsáveis por isso possuem grande poder no Congresso. O vossa excelência, tá na hora de comprar uns diplomas aí!!
O pior de tudo isso é ver que a maioria dos envolvidos em tantas SANGUESSUGAS são tão deslavados ao ponto de se candidatarem novamente.
O Brasil é o país do amanhã mesmo, porque se fosse de hoje não suportaria esse tipo de coisas. E o povo, de certa forma, tem o governo que merece, quem não crê, é só ver os EUA
O mais triste é ver a galera até das facul por aí achando que política e político são a mesma coisa. Pior, são a mesma coisa ruim, sem sentido e totalmente distanciada da vida pessoal de cada um. Não sacam que a política está nas coisas mais simples e cotidianas, nos problemas e soluções de nossas ruas, de nossos bairros, de nossa cidade...
Putz!!, me esqueço!! Que bairro! Que cidade! Nem sei o nome do meu vizinho, e deixa eu dormir logo porque já está tarde e esse papo cabeça não vai pôr meu prato na mesa amanhã.

devastação da amazônia

Hoje tive lampejos malthusianos, e como dito pelo meu amigo Dênis, deveria acabar de vez com essa tortura sofrida desde criança, de ver a Floresta Amazonica se acabando como se fosse um cancêr que só se alastra por todos os cantos. Deveria promover uma devastação geral, vender tudo, logo, e assim a gente já começa logo a recuperar de vez a mata e correr atrás do prejuízo...
Nunca consegui ver matéria na TV sobre destruição da amazônia, se forçava, chorava.
Hoje me passa mais uma reportagem típica daquelas em que o repórter se embrenha na mata, junto à fiscalização, encontra caminhões ilegais carregados com toras, clareiras enormes de madeirairas também ilegais, e não pegam ninguém...
O Cride!!!fala pra mãe... que tudo que a antena captá meu coração captura...
Esse tipo de matéria não desce mais, acredito muito na boa vontade daqueles guardas florestais, policiais e técnicos do IBAMA que fizeram mais do que sua parte e arriscaram suas vidas no interior do estado de Rondonia. Mas é nos chamar de burros e duvidar da nossa capacidade intelectual produzir e transmitir essa matéria rasa e não ir a fundo no problema do desmatamento da amazônia.
O Brasil dispõe à muito de tecnologia e serviço de inteligência suficiente para mapear e acabar com os problemas das madeireiras ilegais mas infelizmente sobram coronelismos locais que amedrontam qualquer peão e lucram muito com essa atividade e ainda falta compromisso Federal em formar políticas adequadas de proteção, conservação e exploração dos recursos e, ao invés de reconhecer e incentivar a vocação agrária, como discursado hoje pelo presidente Lula "o Brasil ainda tem muita terra pra plantar", quando argumentava sobre os benefícios do biodisel, acreditar em nossa vocação natural, da megabiodiversidade de nosso país tropical e seus benefícios não só para nossa nação mas para todo Planeta.

domingo, 23 de julho de 2006

O que são "Florais de Bach"?

Sempre quis saber mais sobre os florais de Bach, pesquisando sobre coprofagia (comer fezes) canina, achei esse texto que é interessantíssimo.
To com Bach!!
Os Florais de Bach são 38 essências extraídas de flores silvestres do País de Gales, na Grã Bretanha.
Seu poder de cura foi descoberto pelo médico inglês Edward Bach(de 1926 a 1934).Atuam sobre o estado emocional e formam um sistema terapêutico, segundo o qual a doença resulta de um desequilíbrio energético que leva à enfermidade física.
Bach nasceu em Birmingham, Inglaterra, em 24 de setembro de 1886. Formou-se em Medicina em 1912. Em 1915, tornou-se bacteriologista do Hospital Universitário, onde desenvolveu os nosódios intestinais que ainda hoje são empregados pelos médicos homeopatas.
Em 1917, Bach teve uma hemorragia, foi operado de urgência e diagnosticada uma doença grave e incurável, com prognóstico de apenas 3 meses de vida. Como queria terminar suas pesquisas com os nosódios, pediu alta hospitalar, dedicou-se plenamente aos seus estudos e, recuperou-se totalmente. Esta vivência foi decisiva para que ele atribuísse grande importância aos estados emocionais na gênese e cura das doenças. Afirmou que boa saúde é harmonia, ritmo, pensar a vida de modo positivo, construtivo e feliz e a doença é pensar de modo negativo, infeliz e destrutivo.
Em 1930, resolveu abandonar o consultório e partiu para a zona rural do País de Gales em busca de novos medicamentos. Passou a percorrer os campos em busca de plantas e fixou sua atenção nas flores silvestres.
Desenvolveu uma grande intuição e sensibilidade à ponto de poder sentir as vibrações de cada flor que tocava com as mãos ou com a boca, identificando desta forma seu poder de cura.
Descobriu que o orvalho e a luz solar despertam a vibração das flores e à partir daí, desenvolveu o método solar e o de ebulição que se usam até hoje para o preparo das essências florais.
As flores usadas para os remédios devem nascer espontaneamente porque a energia é mais intensa do que se forem plantadas pelo homem. Devem ficar mergulhadas em água de um riacho próximo, em um recipiente de vidro claro por algumas horas, ficando assim, a água impregnada com a energia da flor.
Bach dizia que a doença é a cristalização de uma atitude mental e que basta tratar esta atitude para que a enfermidade cesse. Deve-se tratar a personalidade do paciente e não a doença.
A enfermidade não é material e sim energética e o primeiro ato do drama da doença se passa no campo da energia. Portanto, deve-se tratar as causas e não os efeitos. A ação terapêutica para que seja eficaz, deve atuar sobre a energia. Em 5 anos, Edward Bach descobriu 38 essências florais e escreveu dois livros: "Cura-te a ti mesmo" e "Os doze curadores e outros remédios". Ele morreu em 27.11.36, em sua casa em Mount Vernon, Grã Bretanha, onde ainda hoje funciona o "Bach Centre", onde são colhidas as flores e preparadas as essências.
O remédio floral é preparado com água mineral, essência floral e conhaque como conservante. A maneira de usar varia muito de um profissional para outro. Edward Bach preconizava o uso de até 6 essências no mesmo frasco, na posologia de 4 gotas 4 vezes ao dia.
Bach classificou as 38 essências em 7 grupos de estados emocionais

sexta-feira, 21 de julho de 2006

GEOLOGIA- Novo oceano pode estar se formando na África

ao lado: detalhe da região, Africa oriental.


A maior fenda da crosta terrestre vista em décadas, ou talvez em séculos, pode ser o início de um novo oceano, de acordo com dados recolhidos por satélite. Geólogos dizem que a fenda de 60 km, aberta em 2005, pode chegar a atingir o Mar Vermelho, isolando grande parte da Etiópia e Eritréia do resto da África.
Ela foi aberta por um terremoto em setembro e, segundo observações de cientistas publicadas na revista Nature, estaria crescendo com uma velocidade sem precedentes.
A fenda reflete movimentos subterrâneos, onde a placa tectônica que sustenta a África se distancia gradualmente da placa Arábica, obrigando a crosta a se abrir. À medida em que a fenda cresce, rochas derretidas são empurradas para a superfície, se solidificando e formando o piso de um eventual novo oceano.
Os cientistas calcularam que 2,5 km cúbicos de lava afloraram da fenda aberta na crosta terrestre, volume suficiente para encher um estádio de futebol de grande porte pelo menos duas mil vezes.
Tim Wright, da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, diz que, se o movimento continuar, a região conhecida como o Chifre da África vai se separar do resto do continente em cerca de um milhão de anos. Ele afirma que, neste caso, a fenda "vai alcançar o Mar Vermelho e o oceano vai jorrar por ela".
Primeira vez - Wright integra uma equipe da Grã-Bretanha e Etiópia que vem monitorando a criação da nova bacia oceânica, um evento raro em terra firme. Eles utilizam instrumentos sísmicos de ponta, medidores de campo e imagens de satélite da Agência Espacial Européia, Envisat, para a pesquisa.
"Obtivemos um mapa bastante preciso", diz ele. "É a maior fenda que se abre desde os anos 1970 e, talvez, em centenas de anos. E esta é a primeira vez que podemos usar imagens de satélite para investigar o processo fundamental no momento em que ele acontece."
Os movimentos nas placas terrestres vêm acontecendo gradualmente nos últimos dois milhões de anos, mas de tempos em tempos, terremotos e erupções vulcânicas causam rupturas repentinas. (BBC Brasil/ Estadão Online)

ESPAÇO- Sonda revela rios e lagos em lua de Saturno

ao lado: Vista de estrutura ondulares na atmosfera de Saturno. Esta foto foi obtida em 10/nov/1980 quando a Voayger 1 estava à uma distância de 3,5 milhões de km do planeta. As menores formações nesta foto tem 65 km de diâmetro. (Crédito NASA/JPL)

Imagens de radar feitas pela sonda Cassini mostram características geológicas semelhantes às da Terra em Xanadu, uma região de Titã com tamanho semelhante ao da Austrália. Titã é uma das luas do planeta Saturno. Essas imagens, de uma faixa com mais de 4.500 km de comprimento, mostram que Xanadu é cercada por um terreno mais escuro. No limite oeste da região, dunas de areia dão lugar a terreno cortado por rios, colinas e vales. os rios correm para áreas mais escuras, que podem ser lagos. Uma cratera, formada pelo impacto de um asteróide ou por um vulcão de água, também é visível.
Mais canais aparecem na parte leste de Xanadu, terminando numa planície onde parece não haver dunas. "Só podíamos especular sobre a natureza dessa região misteriosa, muito distante para que pudéssemos ver detalhes em telescópios. Agora, com Cassini, os fatos estão substituindo as especulações", diz Jonathan Lunine, cientista ligado ao projeto. "Surpreendentemente, essa área fria e distantes tem um aspecto geológico muito parecido com a Terra".
Titã é um lugar de sombras, oculto por uma névoa de hidrocarbonos. O radar de Cassini pode enxergar através da neblina. Nas imagens feitas com radar, áreas brilhantes indicam material rígido ou refletor, e áreas escuras representam superfícies mais suaves e absorventes, possivelmente contendo líquido.
Xanadu foi descoberta em 1994, pelo Telescópio Espacial Hubble, como uma mancha brilhante em luz infravermelha. Quando o radar da Cassini se voltou para a região, em abril deste ano, descobriu uma área alterada por ventos, chuva e rios. Com as temperaturas baixíssimas de Titã, o líquido que cai na chuva e corre nos rios não pode ser água: é muito provavelmente etano ou metano. (Estadão Online)

sexta-feira, 14 de julho de 2006

redação final da comissão de constituição e justiça para o projeto de regulamentação dos ecólogos

comissão de constituição e justiça e de CIDADANIA
redação final
projeto de lei nº 591-c, de 2003

Regulamenta a profissão de Ecólogo.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º Ecólogo é a designação do profissional de nível superior, com formação interdisciplinar específica do campo da Ecologia, dos ecossistemas naturais, artificiais, de seus componentes e suas inter-relações.
Art. 2º A profissão de Ecólogo pode ser exercida:
I – por profissionais diplomados em curso superior de bacharelado em Ecologia ministrados por estabelecimentos públicos ou privados de ensino superior reconhecidos;
II – por profissionais diplomados em cursos similares ministrados por estabelecimentos equivalentes no exterior após a revalidação do diploma, de acordo com a legislação em vigor.
Art. 3º São atribuições do Ecólogo:
I – diagnóstico ambiental, compreendendo estudos do meio físico, biológico e antrópico e suas inter-relações, nas áreas de sua formação profissional;
II – avaliação de riscos ambientais, passivos ambientais e de estudos de impactos ambientais e respectivos relatórios junto a equipes multidisciplinares, conforme legislação vigente;
III – recuperação e manejo de ecossistemas naturais e antrópicos, visando a usos múltiplos;
IV – coordenação e elaboração de zoneamento ecológico-econômico e outras categorias de zoneamento ambiental;
V – monitoramento ambiental, compreendendo a análise e a interpretação de parâmetros bióticos e abióticos, inclusive nas áreas críticas de poluição;
VI – educação ambiental e exercício do magistério na área de Ecologia em qualquer nível, observadas as exigências pertinentes, bem como a educação ambiental não formal para a sensibilização de agricultores, das populações tradicionais ligadas a unidades de conservação e da população em geral para a defesa ambiental e melhoria da qualidade de vida;
VII – coordenação e participação em planos de controle ambiental, relatórios ambientais preliminares, diagnósticos ambientais, planos de manejo, planos de recuperação de áreas degradadas e análise preliminar de risco, compreendendo:
a) a elaboração e a execução de planos de controle, de proteção e de melhoria da qualidade ambiental;
b) a utilização racional dos recursos naturais;
c) a proposição de medidas mitigadoras e compensatórias para a resolução de problemas ambientais diagnosticados;
VIII – prestação de serviços de gerenciamento, coordenação, gestão, auditoria e consultoria ambiental para a elaboração e/ou execução de programas e projetos envolvendo entidades públicas, privadas ou organizações não-governamentais - ONG;
IX – elaboração de projetos, planos e atividades de manejo agroflorestal, de prevenção, combate e controle do fogo, controle da erosão e erradicação de espécies invasoras;
X – elaboração de projetos de criação e implementação de unidades de conservação, bem como a administração de forma participativa com as populações locais, tradicionais e da área de influência da unidade;
XI – coordenação e elaboração de planos diretores municipais, planos de bacias e microbacias hidrográficas junto a equipes multidisciplinares, conforme a legislação vigente;
XII – fiscalização e controle de critérios, normas e padrões de qualidade ambiental e análise de projetos de entidades públicas ou privadas que objetivem a preservação ou a recuperação de recursos ambientais afetados por processos de exploração predatórios ou poluidores;
XIII – elaboração de vistorias, perícias, pareceres e arbitramentos em assuntos referidos nos incisos I a XII do caput deste artigo e pertinentes a sua formação profissional.
Parágrafo único. As atribuições constantes dos incisos do caput deste artigo podem também ser exercidas por profissionais com outras formações que desempenhem atividades na área de meio ambiente ou em áreas correlatas, desde que legalmente habilitados nas respectivas profissões e observadas as normas pertinentes.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.
Sala da Comissão,


Presidente em exercício


Deputado SIGMARINGA SEIXAS
Relator

mais andamento da regulamentação dos Ecólogos

O congresso pode até parar mas nosso projeto tá andando...

12/7/2006
Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA) Ofício SGM-P 1416/2006 à CCJC encaminhando este projeto para elaboração da Redação Final, nos termos do Artigo 58, §4 e Artigo 24, II, do RICD.
12/7/2006
Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA) Encaminhado à CCP
13/7/2006
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) Recebimento pela CCJC.
14/7/2006
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) Designado Relator da Redacao Final, Dep. Sigmaringa Seixas (PT-DF)
14/7/2006
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) Apresentação da Redação Final, RDF 1 CCJC, pelo Dep. Sigmaringa Seixas

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Ei Africano, cuidado com seu bilau!

Tudo que é obrigatório é uma merda!!!
temos que tomar cuidado com a forma que utilizamos a ciência...
Cortar dos outros é fácil...como maior exmplo, para prevenção, os pesquisadores deveriam cortar o próprio bilau!!

Corte no risco da Aids
12/07/2006 Agência FAPESP - Circuncisão como alternativa para evitar mortes por Aids. Um grupo internacional de pesquisadores acaba de publicar um estudo em que estima o impacto do procedimento na redução dos casos de homens infectados na África.
De acordo com o trabalho, publicado como artigo na PLoS Medicine de julho, se todos os homens na África subsaariana forem circuncidados nos próximos dez anos, cerca de 2 milhões de novas infecções e 300 mil mortes poderiam ser evitadas. Após 20 anos, os pesquisadores calculam que o total de vidas salvas possa ser superior a 2,7 milhões.
O artigo tem como primeiro autor Brian Williams, da Organização Mundial da Saúde (OMS), na Suíça, e usa dados obtidos de outra pesquisa feita pelo mesmo grupo na África do Sul e divulgada no ano passado. O estudo havia estimado que a circuncisão contribui para reduzir a transmissão do vírus HIV de mulheres para homens por contato sexual em 60%.
“A circuncisão é equivalente a uma intervenção, como vacina ou aumento no uso de preservativos”, escreveram os pesquisadores. A circuncisão é a retirada cirúrgica do prepúcio por razões higiênicas ou religiosas. Na África, tem sido praticada há séculos por diversos grupos étnicos africanos.
Apesar de a pele externa do prepúcio servir como proteção, a pele interna se desloca durante o ato sexual e entra em contato direto com a mucosa vaginal. Essa área contém grande quantidade de células que são mais facilmente infectadas pelo HIV. Além disso, no homem não circuncidado, o frênulo (ou freio), que é altamente vascularizado, representa uma área particularmente suscetível a lesões e, conseqüentemente, a infecções.
Segundo os pesquisadores, países do continente africano como Somália e Costa do Marfim, onde a circuncisão é mais comum, têm menores taxas de infecção pelo HIV. Em locais onde menos homens são circuncidados, como a África do Sul, as taxas são maiores.
A OMS aguarda resultados de dois outros levantamentos, que serão feitos pelo mesmo grupo no ano que vem, no Quênia e em Uganda, para decidir se passa a promover ativamente a circuncisão como estratégia de prevenção da Aids. Para os pesquisadores, parece não haver mais dúvidas. “Essa nova análise deixa claro que a circuncisão masculina teria um impacto imediato na transmissão do HIV”, afirmaram.
O artigo The potential impact of male circumcision on HIV in Sub-Saharan Africa, de Brian G. Williams e colegas, poderá ser lido gratuitamente pela internet na edição de julho da PLoS Medicine, disponível em breve no endereço
www.plosmedicine.org .

novo andamento do PL 591/03!!!

11/7/2006
Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)

Encerramento automático do Prazo de Recurso. Não foram apresentados recursos.

sexta-feira, 7 de julho de 2006

gestão compartilhada de Unidades de Conservação por OSCIPs



05/07/2006
Conama prepara Resolução que prevê a gestão compartilhada de Unidades de Conservação por OSCIPs

Danielle Jordan / AmbienteBrasil

Parque Nacional Grande Sertão Veredas: gestão compartilhada com sucesso(Foto: Arquivo Funatura)

Está em negociação no Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA - uma proposta que prevê a gestão compartilhada das Unidades de Conservação com Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIPs. Um Grupo de Trabalho elaborou uma minuta da Resolução que regulamenta o modelo de gestão. O documento deve passar pela Câmara Técnica antes de ser votado em Plenária. O texto inicial ainda pode sofrer alterações, chegando a mudar completamente até o final do processo. O site do CONAMA deve disponibilizar ainda esta semana o documento contendo a proposta.A gestão compartilhada visa aprimorar a administração das Unidades de Conservação pelo Poder Público, conforme citado no Artigo 1º do documento que está em fase de elaboração. Não trata-se de uma terceirização da gestão, mas, como a proposta já diz, as responsabilidades serão compartilhadas.No Parque Nacional Grande Sertão Veredas, que abrange os municípios de Formoso, Chapada Gaúcha e Arinos em Minas Gerais e Cocos, na Bahia, a gestão compartilhada já é uma realidade há 17 anos. A Fundação Pró-Natureza – Funatura – já estava lá antes mesmo da criação da Unidade de Conservação, em 12 de abril de 1989, realizando, entre outras coisas, a captação de recursos para a ações relacionadas ao parque, segundo o superintendente executivo da Funatura, César Victor do Espírito Santo. “O Ibama fica com a função de chefiar o parque”, destaca, ressaltando a importância de que o poder público mantenha as responsabilidades que lhes são inerentes, como a ficalização, por exemplo.Para o presidente do Instituto Ecoplan - primeira ONG a conquistar o título de OSCIP do Brasil –, Marco Aurélio Ziliotto, este modelo de gestão é semelhante a um casamento em que a participação de ambas as partes é importante para que haja sucessso. “Se for baseado nas diferenças, a chance de sucesso é ainda maior”, diz, afirmando que os objetivos não mudam, somente a forma de gerenciamento é que difere do modelo adotado atualmente.Um grande ganho apontado por Ziliotto é que este instrumento possibilita a captação de recursos por parte das OSCIPs também no setor privado. “A gestão compartilhada abre as portas para que sejam realizados projetos ambientais como, por exemplo, o ecovoluntariado e ações efetivas de educação ambiental”, diz. Recursos provenientes da compensação ambiental também poderiam ser destinados especificamente à gestão das unidades.A preferência dada às OSCIPS que atuem na UC ou no bioma em que ela está inserida confere mais credibilidade à iniciativa que compartilha a gestão das unidades com o terceiro setor. Apesar de já previsto na lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC -, a gestão compartilhada pelas OSCIPs prevista pelo novo modelo proposto pela Resolução CONAMA servirá como um facilitador para os órgãos executores, segundo Zilliotto. Mas ele questiona: “O que é gestão compartilhada?”. Em sua avaliação, a definição clara de atribuições para as partes poderá ser o único ponto a trazer dificuldades no processo, porém não incontornáveis. "Se houver bom senso e interesse, todos podemos fazê-lo”.Para a advogada Samanta Pineda, especialista em Direito sócio-ambiental, não há necessidade de uma resolução específica para este assunto, pois a matéria já se encontra definida em ato legal, ou seja, pela Lei das OSCIPs e a Lei das Unidades de Conservação.O exemplo de Grande Sertão Veredas aponta o possível sucesso da gestão conjunta, mas é importante que esta seja realizada com instituições que realmente tenham condições de desenvolver o trabalho. "É fundamental que as parcerias sejam ampliadas e estimuladas”", defende o superintendente executivo da Funatura, César Victor.Legislação associada
É instituído o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUCDispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria.
Acompanhe na página do CONAMA os documentos e andamento da Resolução que prevê a gestão compartilhada de Unidades de Conservação com OSCIPs

quarta-feira, 5 de julho de 2006

Matas mais protegidas

O Estado de São Paulo acaba de ganhar mais um instrumento legal de preservação dos ecossistemas florestais. A publicação do Decreto Estadual nº 50.889, no último dia 16, impõe aos proprietários de imóveis rurais uma série de obrigações para a manutenção, recomposição e condução da regeneração natural ou compensação das áreas de reserva legal dentro das propriedades. “Antes de mais nada, o importante é que o decreto regulamenta a reserva legal em São Paulo, algo que não existia”, disse o professor Ricardo Ribeiro Rodrigues, à Agência FAPESP. O pesquisador da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo e coordenador do programa Biota/FAPESP ajudou nas discussões para elaboração do texto final do decreto. Com as novas regras, fica garantido, pelo menos em tese, que 20% de todas as matas paulistas serão preservadas ou regeneradas, quando for o caso. Essas áreas não podem ser as mesmas definidas pelo Código Florestal como zonas de preservação permanente. As matas ciliares nas margens dos rios, por exemplo, como estão protegidas pelo texto anterior, não podem entrar agora no cálculo da reserva legal. “Outro ponto importante é que o decreto prevê, no caso dos pequenos produtores, que a recuperação das áreas de reserva legal poderá ser feita, por um prazo determinado, pelo plantio de espécies nativas ou exóticas de valor comercial”, disse Rodrigues. Segundo o pesquisador, mesmo a exploração de eucalipto, em mata que está sendo regenerada, não causa impacto ecológico negativo. “Isso acaba funcionando bem para recuperar a área.” Uma série de outros dispositivos está presente no texto com intuito de facilitar a regeneração de áreas degradadas. Um deles diz respeito aos condomínios, em que proprietários poderão se reunir para criar uma única reserva legal. “Outro ponto importante é que, na eventualidade de uma propriedade ter que compensar a falta dos 20%, ele terá que fazer isso na mesma bacia hidrográfica”, explica Rodrigues. (Fonte: Eduardo Geraque / Agência Fapesp)

segunda-feira, 3 de julho de 2006

agora sou mestrando!!!!

Já ia me esquecendo de divulgar este fato tão importante de minha vida!!!
como diz meu amigo skin miuto loco: nascido para vencer!!!


Universidade Estadual Paulista – Unesp
Instituto de Geociências e Ciências Exatas – IGCE – Rio Claro
Programa de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente – PPGGMA
Processo Seletivo – Junho / 2006

Classificação MESTRADO

candidatos SELECIONADOS (classificação)
(CV+HE+PT)**
MÉDIA TESTE
MÉDIA DISSERTATIVA
conhecimento específico***
MÉDIA FINAL*
LÍNGUA ESTRANGEIRA
confirmar INTERESSE EM bolsa
1. Bruno Catto
8,5
9,10
6,0
7,03
8,01
AP

2. Wilhelm M. Sauerbronn
8,5
8,55
5,5
6,52
7,84
AP

3. Hiran Zani
8,0
8,05
6,5
7,02
7,67
AP

4. Priscilla N. Pegas
7,5
7,75
6,5
6,92
7,31
AP

5. Fabrício P. da Cunha
7,0
7,75
8,0
7,92
7,31
AP


* Calculada com base no seguinte critério:

(2 x (CV+HE+PT))** + (1 x Prova de Conhecimentos Específicos)***
3

** CV = Currículo Lattes Documentado; HE = Histórico Escolar; PT = Plano de Trabalho

*** (1 x Média do Teste) + (2 x Média Aritmética das Questões Dissertativas)
3


Rio Claro, 21 de junho de 2006


Prof. Dr. José Alexandre J. Perinotto
Vice-Coordenador do Programa GMA
Coordenador do Processo Seletivo

Tramitação do PL na Câmara dos Deputados

Obtenho através de cadastro de e-mail na Câmara dos Deputados, o andamento do PL591/03 que regulamenta a profissão de Ecólogos.

Andamento de proposição:

PL 591/2003 - Dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de Ecólogo.
- 26/06/2006
Autorização para abertura de prazo recursal contra Pareceres Favoráveis nas Comissões.


PL 591/2003 - Dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de Ecólogo.
- 27/06/2006
Prazo para apresentação de recurso, nos termos do § 1º do art. 58 combinado com o § 2º do art. 132 do RICD (5 sessões ordinárias a partir de 27/06/2006)


estamos novamente andando... que maravilha!!!